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sexta-feira, 5 de junho de 2015

A Midia e o Futebol

Origem do Fair Play:

Desde as primeiras manifestações desportivas, por altura dos Jogos Olímpicos da Grécia Antiga, que se espera dos atletas um comportamento digno, revelador de espírito esportivo, entre outros aspectos, reconhecendo a superioridade de um adversário perante a derrota. Durante a Idade Média, os Torneios de Cavaleiros eram regidos por um código baseado na lealdade e na honestidade dos participantes. Mais perto no tempo, no século XIX, a Inglaterra defendia uma prática esportiva de raiz aristocrática, mas assente no cavalheirismo e fair play, isto é, nas regras escritas e não escritas. O francês, barão Pierre de Coubertin, pai dos Jogos Olímpicos modernos, preocupou-se sempre em associar ao ideal olímpico, a honra e a lealdade, o respeito pelos outros e por si próprio. Enfim, uma série de comportamentos, habitualmente associados ao espírito esportivo.

Biliatti (s/d) ressalta que, conectado à sua origem aristocrática inglesa, os valores do “fai play”, foram referências para a prática esportiva durante muito tempo mesmo que algumas vezes sendo transgredidas. Dessa, forma podemos perceber que o “fair play” tem uma forte raiz aristocrática, caracterizada pela riqueza e pelo poder que os aristocratas detinham na sociedade inglesa da época. Fica evidente que Pierre de Coubertin foi fortemente influenciado pelos princípios da aristocracia inglesa. Logo o conceito de jogo limpo reflete o sentimento desta em relação ao esporte, estando, portanto, repleto dos ideais e princípios característicos daquela sociedade.

Definições


O Código de Ética Esportiva, elaborado pelo Conselho da Europa (1996), ressalta que o fair play está além de um simples comportamento: O fair play significa muito mais do que o simples respeito às regras; cobre as noções de amizade, de respeito pelo outro, e de espírito esportivo, representa um modo de pensar, e não simplesmente um comportamento. O conceito abrange a problemática da luta contra batota, a arte de usar a astúcia dentro do respeito às regras,  doping, a violência (tanto física quanto verbal), a desigualdade de oportunidades, a comercialização excessiva e a corrupção.

Segundo Gonçalves (1997), “o espírito desportivo constitui uma noção difícil de definir. Não é, contudo, difícil reconhecer algumas dimensões da questão: lealdade, honestidade, aceitação das regras, respeito pelos outros e por si próprio, igualdade de oportunidades..tantos são os elementos associados a idéia de espírito desportivo.” Para o autor e também para a Carta sobre o Espírito Desportivo (1984), o fair play manifesta-se através dos seguintes aspectos:
 
1. Respeito pelas regras
2. Respeito pelos árbitros e aceitação de
suas decisões
3. Respeito pelo adversário
4. Desejo de igualdade
5. Ser digno

Referências:

BILIATTI, R. Conhecimentos específicos: Educação física. Apostila, Secretaria de educação do estado, São Paulo, ed.Apostilas lógicas, s/d.

CONSELHO DA EUROPA. O Código de Ética Esportiva. 1996. Disponível em: <http://napsi.no.sapo.pt/codigoetica.html>. Acesso em: 23/12/2004.

GONÇALVES, C. O pensamento dos treinadores sobre o espírito desportivo na formação dos jovens praticantes. 2 ed. Oeiras: Câmara municipal de Oeiras, 1997.
Sobre a imagem podemos afirmar?

A) Que a torcedora foi exagerada
B) Que o protesto é invalido
C) Quer apenas chamar atenção.
D) Pede que os mesmos investimentos ligados a FIFA sejam iguais aos repassados aos Hospitais do Brasil.




Usando como base a imagem abaixo:
Qual escândalo ligado ao futebol chama atenção nas mídias recentemente:

A) Da corrupção ligada a FIFA principal instituição do Futebol Mundial.
B) Ao campeonato Brasileiro com compra de ingressos indevidas.
C) Da politica, com dinheiro do futebol usado para reformar a casa da Dilma.
D) Dos jogos online que usaram indevidamente as imagens dos jogadores.



Futebol e Mídia : Tema adaptado 9° ANO

Futebol Mídia e Sociedade

Roteiro de Estudo 9° Ano. Projeto #Semcola Prof° Diego

Por Fontinatti
SOCIEDADE, MÍDIA E FUTEBOL
Uma questão fundamental nas negociações dos direitos de transmissão do futebol têm sido neglicenciada: as relações entre a sociedade e o futebol. Tanto a Rede Globo como a Record enxergam no futebol apenas uma fonte a mais de lucro. Nisso embarcam a quase totalidade dos jornalistas, torcedores e dirigentes de clube, preocupados mais em engordar suas contas bancárias do que propriamente com o futebol.
O futebol brasileiro é estruturador de imagens e representações sociais, estereótipos e contra-estereótipos, tanto positivos quanto negativos; é suficientemente rico e deveria ser capaz de despertar um interesse maior por parte do estado e dos movimentos sociais. Interesse que deveria se refletir em ações concretas não apenas no plano econômico como também no simbólico.
SedoSe, do ponto de vista da sociedade, não há dúvidas que o futebol segue sendo central no imaginário nacional, o mesmo não se pode dizer do ponto de vista do estado. O que vemos é uma total complacência com a apropriação privada de algo que perpassa outros âmbitos da vida social, inclusive a esfera pública. Não desconhecendo o possível caráter privado e outras particularidades econômicas das agremiações esportivas, que devemos, é claro, reconhecer. Mas, é preciso ampliar o leque de análise para a compreensão do que está em jogo nesse momento, em que se negociam os direitos de transmissão da Série A do Campeonato Brasileiro de Futebol a partir de 2012. É preciso que se incluam outras questões nestas negociações. Porque negociam-se direitos econômicos sim, ok, concordamos. Mas, também representações sociais, símbolos, identidades coletivas e história.
Por isso, seriam benvindas, a meu ver, medidas como uma oferta estatal na briga pela compra dos direitos de transmissão do futebol. Porque só a Globo e a Record se arriscam a negociar? Onde está a TV Pública nesse momento? Onde estão os defensores de liberdade de imprensa? Qual o papel da EBC e da TV Brasil no esporte nacional?
Semelhantemente ao já feito na Argentina, deveríamos incentivar o estado a investir o dinheiro do cidadão naquilo que é importante para ele. Isso afetaria diretamente a compra e venda do direito de transmissão das imagens, sem dúvida. Mas também, e mais importante, começaria a tocar em outras questões negligenciadas como a corrupção nos meios esportivos, as associações de diregente e empresários com as máfias internacionais e com o narcotráfico, o tráfico de armas e a lavagem de dinheiro feitas através do futebol.
Portanto, defendo que deveríamos reinvindicar do governo brasileiro que tenha uma postura mais ativa e propositiva, e faça uma oferta para compra e transmissão das partidas da Série A do Campeonato Brasileiro de Futebol. Quem sabe começe, assim, a peitar os grandes grupos empresariais como fez o governo argentino com o Clarín.
FUTEBOL E MÍDIA
O futebol é um esporte que, na atualidade, movimenta cifras monumentais e se transformou num negócio altamente lucrativo. A partir da década de 70, ocorreram diversas mudanças na estrutura do futebol - no Brasil e no mundo. Foi a partir dessa década que o futebol foi transformado num elemento fundamental da ''indústria do entretenimento”. O futebol pode ser entendido, desde então, como forças centrípeta e centrífuga, pois atinge os distintos campos sociais e, ao mesmo tempo, se centraliza, no sentido da regionalização. Esse alcance faz dele um veículo ideal de mercadoria.

charge de uma banca com um cartola O mercado invadiu os estádios; o campo; a bola; frente e dorso das camisas; uniforme de juízes e auxiliares técnicos; calções e chuteiras. Onde há espaço, há publicidade.

Além da marca visual presente no meio futebolístico, ainda há uma elite de jogadores que se convertem em garotos-propaganda de patrocinadores (fenômeno presente também em outras modalidades). Como ocorre na mídia em geral, atletas são fabricados no mais típico estilo de um produto. Esse movimento supõe a fetichização da marca e do atleta através da vinculação do produto ao suposto vencedor absoluto.

Os jogadores ganham mais com propaganda do que com os salários recebidos dos clubes. Em abril de 2009, a revista France Football divulgou pelo segundo ano consecutivo a lista dos 20 jogadores mais bem pagos do mundo, na qual estão incluídos - além dos salários pagos pelos clubes - os valores que os jogadores ganham em contratos de publicidade, patrocínios de marcas e prêmios variados. Na ocasião a estrela dos anúncios era David Bechkam, de longe o jogador de futebol que mais ganha no planeta, apesar de seu salário profissional ser inferior ao de outros jogadores.

A mídia trabalha com o futebol das mais variadas formas. Os espaços publicitários das partidas transmitidas pela televisão valem milhões, representando cifras significativas, para os meios de comunicação. Em setembro de 2009 o Portal Copa 2014 informava que a Globo disponibilizara cinco cotas de patrocínio para a transmissão dos jogos da copa 2010, cada uma de R$ 81 milhões. No mesmo site encontramos a informação de que o “Portal Terra” confirmou o nome dos anunciantes que chancelarão sua cobertura da Copa do Mundo da África do Sul. O valor de tabela de cada cota foi de R$ 30 milhões.

Além da mercantilização futebolística implementada pelos grandes meios de comunicação outros setores da economia também se alimentam neste período de copa. É comum vermos propagandas de hipermercados que entram na "onda verde-amarela" para incrementar suas vendas, principalmente, no setor tecnológico. São netbooks e notebooks, celulares, câmeras digitais e, especialmente, as vedetes do momento: TVs de alta resolução.

Outro setor que se regojiza neste período de copa do mundo é o da confecção. A camisa da seleção brasileira é, certamente, um dos itens mais procurados pelos consumidores, seguido dos bonés, agasalhos e outros produtos similares.

O ato criativo, comumente associado ao artesanato também não escapa da febre. Não é raro encontrarmos produtos confeccionados em tecelagem, palha de milho, barro entre outros materiais, que podem ser utilizados na decoração da casa e que tem como temática a copa do mundo.

O marketing em torno da copa tem que ser grande porque os lucros gerados são astronômicos. O futebol é popular, é do povo, porque é esse que chora com as derrotas e se alegra com as vitórias. No entanto, as mídias ao se apropriarem do respectivo esporte, tendem a transformá-lo, reduzindo-o em algo essencialmente lucrativo e promotor de marcas. Em suma, o capital domina e gerencia o futebol no mundo, manipulando, inclusive, o gosto popular em seu benefício. 

PARTE II


É de extrema importância que se discuta a influência da mídia no contexto do futebol brasileiro, para que se possam ampliar os entendimentos sobre o mesmo, e assim criem-se referências para maiores discussões aprofundadas sobre o real poder que os mídias exercem no ambiente do futebol brasileiro. Existem diversas formas de a mídia trabalhar com o futebol, dentre elas estão à exploração dos espaços publicitários, a propagação da mídia impressa, a transmissão através dos rádios, a Internet, o celular, e a televisão.
    Os clubes de futebol estão paulatinamente perdendo a sua autonomia, ficando a mercê das decisões que a mídia impõe, tanto em relação aos horários da grade televisa, quanto à adequação das regras do jogo as necessidades dos meios de comunicação. Para esse entendimento, contribuiu em muito a posição de Souza (2004) na qual “os clubes, por precisarem arcar com compromissos de curto prazo, perderam poder de barganha e pediram para que cotas dos campeonatos fossem adiantadas”.
    Esta pesquisa torna-se de grande importância, a partir do momento em que traz para discussão a problemática das relações do mundo futebolístico com os meios de comunicação, procurando ampliar as referências sobre os mesmos. Para nós, é extremamente válido para nossa formação, que possamos discutir essas questões, pois é entendendo a lógica dessas relações, que podemos discutir com nossos alunos e atletas temas relevantes do mundo do futebol.
    O artigo consta de um resumo, no qual se faz uma contextualização do tema, além de conter os objetivos, a metodologia e as considerações finais acerca do mesmo. Logo em seguida, dividimo-los em considerações iniciais, fornecendo elementos iniciais para uma posterior discussão mais aprofundada . Após as considerações iniciais, vem a fundamentação teórica, dando um embasamento para que se sustente todo o processo de argumentação e desenvolvimento das idéias que constituirão este artigo. Em seguida, o artigo consta da metodologia na qual baseia-se. E por fim, há as considerações finais, na qual a um fechamento das idéias de forma que haja uma articulação entre todas as partes do artigo, para um melhor entendimento do mesmo.

A fabricação dos ídolos esportivos ocorre em um processo que envolve publicação sistemática de artigos, textos publicitários, narração de jogos, comentários de especialistas e outros, que põe em destaque qualidades e atributos distintos de atletas, enaltecendo-os e transformados em “pessoas especiais”. Esse processo de transformação de atletas em ídolos, ocorre em todas as instâncias dos meios de comunicação, e é importante frisar, que do mesmo modo que a mídia transformar alguns atletas em ídolos, rapidamente pode trabalhar pela desconstrução desses mesmos ídolos criados por ela, contribuindo para essa desconstrução o interesse que a mídia tem por detrás desse processo.

    O esporte, e particularmente o futebol é o melhor chamariz para a televisão, pois dá sobrecarga a todo o restante da programação, e acaba por incentivar os telespectadores a assinarem TV a cabo ou por satélite. Os meios de comunicação, percebendo essas questões, usam o futebol e os clubes como principal produto de oferta para atrair telespectadores em potencial, atraindo assim ibope, para poderem comercializar mais caro seus espaços na programação para publicidade, além da questão de atrair clientes para seus canais pagos. Contribuiu para essa afirmação, o artigo de SANFELICE o qual nos mostra que “A exploração do futebol pela mídia, principalmente a televisão, se faz pela forte relação de mercado”.
    A espetacularização dos esportes pela televisão, principalmente o futebol, se faz com o intuito de cada vez mais prender o telespectador nesta ou naquela emissora. São dezenas de câmeras, microfones de captação de som ambiente, replays, tira-teima, comentaristas esportivos, especialistas em arbitragem, convidados especiais, dentre outras atrações para deter o telespectador nas transmissões. Essa guerra tecnológica entre as emissoras acaba seduzindo o telespectador a ficar na comodidade de seu lar, em frente ao seu televisor. Para que possamos compreender o que foi dito, o artigo de CAMARGO nos mostra que:
    “As novas tecnologias e a colocação de câmeras de vídeo em pontos estratégicos, assim como a utilização de recursos gráficos e digitais, garantem o melhor ângulo de cada lance dos jogos, possibilitando uma edição mais competente, permitindo também diminuir as dúvidas dos lances incertos. Além disso, existe uma competição acirrada fora dos gramados entre as emissoras de televisão, pela conquista da audiência, dos anunciantes, e dos patrocinadores. O telespectador também é envolvido, pois sofre diretamente a influência dessas ações e reproduz as falas dos narradores e comentaristas”. (http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=16&id=151 – acessado em 27/01/2008)

segunda-feira, 1 de junho de 2015

TEMA: LUTAS KARATÊ

Karatê ou Caratê é uma arte marcial de autodefesa. A palavra significa “mão vazia”. Atitudes positivas e disciplina são características importantes para um carateca. Os objetivos principais do Karatê são o desenvolvimento do caráter do praticamente e o aumento da agilidade e eficiência de todos os movimentos corporais, para aprimorar cada vez mais as técnicas de luta.
As origens das artes marciais do Oriente estão repletas de lendas. Tudo teria começado com um monge budista indiano, Bodhidharma, que fez uma viagem de iluminação espiritual até a China, no século VI. No trajeto, ele pernoitava nas vilas e aldeias, recebendo alimentos e oferecendo como recompensa os dogmas de sua religião.
Bodhidharma chegou ao Templo Shaolin e, ao verificar as condições físicas precárias dos monges – as automortificações eram comuns –, insistiu que eles desenvolvessem tanto os aspectos espirituais como os corporais, para evoluir por completo e introduziu as primeiras técnicas de luta.
Não se sabe se é mito ou realidade, mas há relatos por toda a Indochina, China e Japão sobre monges lutadores, inclusive com o uso de armas, especialistas em diversas formas de luta. O Karatê surgiu muito tempo depois, em 1820, sob forte influência do kung fu chinês e dos koryu japoneses, técnicas de luta tradicionais, conhecidas ao menos desde a Restauração Meiji (século XV).

As regras do Karatê

O Karatê se baseia no atemi waza: socos, chutes, cotoveladas, joelhadas e golpes com a palma da mão aberta. A arte marcial das “mãos vazias” recebe este nome porque não é permitido o uso de qualquer arma ou instrumento para imobilizar o adversário, além do próprio corpo.
O ensino do caratê é dividido em três etapas: o Kihon, em que são estudados os fundamentos básicos, o Kata, em que os discípulos lutam contra oponentes imaginários, e o Kumite, ou a luta em si. A graduação do caratê é feita através de faixas, mas cada estilo estabelece as cores e formas de passar para o grau seguinte.

As competições de Karatê

As lutas ocorrem numa área de segurança, delimitada de acordo com as posições dos lutadores, árbitros e juízes (uma banca que avalia os golpes). Os competidores precisam usar um karate gi branco, sem listras ou marcas. nas disputas locais, um competidor usa faixa vermelha e seu adversário, azul. Protetores de dentes são obrigatórios.
A duração do combate varia de acordo com o sexo e a capacitação dos competidores. Os combates para homens do nível sênior dura três minutos; para mulheres e homens juniores e cadetes, a duração é de dois minutos.
As competições têm início com o cumprimento dos oponentes. A luta é suspensa sempre que um árbitro grita Yame, indicando que ocorreu um golpe pontuável. O árbitro indica a pontuação obtida e reinicia a competição. Quando um dos adversários abre oito pontos de diferença, ouve-se novamente a palavra Yame e a luta é encerrada. Caso isto não ocorra durante os assaltos, os juízes verificam as pontuações e determinam o vencedor.

A pontuação no Karatê

São atribuídos três pontos (Sanbon) a pontapés Jodan (pontapé penetrante ou de frente à cara) ou a projeções do oponente ao tapete.
Parada em frente, dirigida ao corpo, parada de mão contra o corpo do atacante, parada de dentro para fora para a nuca e parada de fora para dentro com o antebraço (os pontapés Chudan), além de socos nas costas, nuca e parte posterior da cabeça valem dois pontos.
Socos diretos em posição vertical valem um ponto (ippon). Os ataques são limitados à cabeça, pescoço, tórax, abdômen, costas e flancos.

Penalidades no Karatê

As infrações são o Chukoku (advertência), Keikoku (infrações menores, sobre as quais o competidor já foi advertido: valem um ippon), Hansoku Chui (para faltas já punidas com um Keikoku ou infrações mais graves: valem um Nihon) e Hansoku (para faltas mais graves ou já punidas com o Hansoku Chui: o competidor agredido fica com resultado de oito pontos e o agressor, de zero).
O Shikkaku, aplicado em faltas gravíssimas, determina a vitória do agredido e a desclassificação do campeonato para o agressor.

O karatê possui diversos estilos que consequentemente, se diferem pelas regras.
É importante saber que esses diferentes estilos se baseiam em três diferentes técnicas.

São elas

  • Kata – Normalmente nesta técnica, o praticante desta arte marcial, consegue praticar os exercícios sozinhos, são movimentos semelhantes a coreografias que fazem com que o aluno enfrente situações, como se estivessem em uma luta com inimigos imaginários.
  • Kumite – É o combate em si. Havendo dois reais adversários e lutando, em iguais situações. É considerada uma técnica muito importante, pois promove entre ambos os lutadores, um compartilhamento e coletividade. Segundo a filosofia do karatê, para uma formação completa, o carateca – como são chamados as pessoas que praticam karatê -, precisa do kumite, para desenvolver em si, o respeito e ajuda ao próximo.
  • Kiron – A técnicas mais básica do karatê, ensinando as formas simples de defesa, ataque e uma postura correta. Fazendo com que o aluno repita os exercícios diversas vezes, para fixar em sua mente e transformar essas técnicas, em movimentos naturais do corpo do aluno.
Golpe de karateOs alunos de karatê, como estamos acostumados a ver, podem possuir diferentes cores de faixas, para que seja exposto seu nível atual, e sabermos o que o aluno já aprendeu.
Havendo os chamados exames de faixas, que decidem em que nível se encontra o aluno e se ele já está preparado para passar para um nível mais elevado. Que são três. No último o aluno recebe a faixa preta, o que significa que já está completamente preparado.
As competições do karatê, também conhecidas por torneios, são divididos em duas modalidades, na primeira, chamada Kata – que já conhecemos –  os atletas fazem uma performance que é julgada pelos juízes.
E a segunda é quando os atletas se enfrentam, por um determinado tempo, chegando até cinco minutos. Os pontos variam de acordo com os  movimentos e velocidade dos golpes dados nos adversários.
Para concluir é importante voltar a dizer que o verdadeiro objetivo desta arte marcial, é desde o princípio, desenvolver a quem o pratica, a nobreza, perseverança, respeito a si e ao próximo, controle de espírito e de agressividade e o esforço.
Logo abaixo, veremos o que significam as oito modalidades.

 ESTILOS :

Goju Ryu
O significado de Goju significa: “Go”= Rigidez ou Força e “JU”= Flexével ou suave. Este estilo de karatê foi criado por Chojun Miyagui (1888-1953) e mais tarde esta técnica foi apresentada ao mundo através de seu aluno, Meitoku Yagui.

Este estilo de karatê visa em buscar o equilíbrio dos opostos, das energias antagônicas e complementares. Nele o lutado aprende a agir com energia ou calma, rapidez e suavidade e também um trabalho profundo da respiração.


Shito Ryu
O significado de Shito provém das iniciais dos nomes dos dois principais mestres de Kenwa Mabuni, Anko Itosu e Kanryo Higaonna. O ideograma Kanji (?) representa a sílaba “Ito” do nome de Itosu e pode ser lido como “Shi”. Já o ideograma (?) representa a sílaba Higa(Shi), do nome de Higaonna que também pode ser lido como “To”, assim forma a palavra Shito. Já o Ryu significa corrente ou fluxo.

O estilo Shito Ryu, portanto, é a combinação das características do estilo mais suave circular do Shuri-te de Anko Itosu com o estilo duro-linear do Naha-te de Kanryo Higaonna. Este estilo se distingue dos demais pelo grande número de Kata, pela suavidade e versatilidade das técnicas de combate e pela inclusão de técnicas de solo.


Shoryn Ryu
É um estilo originário de Okinawa e a partir dele outros estilos surgiram como o Shotokan, que veremos mais abaixo. Shorin é a pronúncia japonesa da palavra chinesa Shaolin, que quer dizer “Pequeno Bosque”. Com isso, como a palvra Ryu significa Estilo, Shorin Ryu significa “Estilo do Pequeno Bosque”.


Shotokan
É o estilo criado pelo “Pai do Karatê”, Gichin Funakoshi. Caracteriza-se por bases fortes e golpes no corpo inteiro. Os giros sobre o calcanhar em posição baixa dão fluidez ao deslocamento e todo o movimento começa com uma defesa. Quando a técnica de um soco é completamente dominda por quem pratica esta técnica de karatê, o seu poder é incrivelmente poderoso chegando a ser sobre-humano.
O significado de Shotokan: “Shoto” era como Funakoshi assinava seus poemas, significando “pinheiros ondulados ao vento” e “kan” significa escola.


Wado Ryu
Este estilo foi fundado pelo mestre japonês Hironori Otsuka, em 1934. Wado significa em português “caminho (do) da paz e harmonia (wa)”. Este estilo se diferencia do demais pela utilização de técnicas de esquiva, projeção, movimentação e troca de guarda. Isto se deu ao fato do Mestre Otsuka ter se graduado em Judô e Kendô.


Uechi Ryu
Oriundo de Okinawa, este estilo de karatê foi criado por Kanbun Uechi. Logo o significado de Uechi Ryu para o português, significa “Estilo Uechi”. Este estilo é uma mistura com o Kung Fu e provém de três animais: garça, tigre e o dragão. O Uechi Ryu visa o equilíbrio da garça, a força do tigre e a sabedoria do dragão. O repertório técnico deste estilo é baseado em três katas essenciais: sanchin (execução de teste de quebra em que o corpo é o receptor da pancada), seisan (força explosiva e controle dos movimentos) e sanseiryu (movimentos de mãos).


Kyokushinkai
Este estilo foi criado pelo coreano Masutatsu Oyama. Kyokushinkai significa: “Kyoku”= extremo, “Shin”= verdade e “Kai”= associação. Este tipo de karatê é fundamentado em técnicas compactadas e eficazes que visam nocautear o oponente com um único golpe, que é aplicado com uma grande força. Tem também como intuíto tonificar os músculos, melhorar a resistência aeróbica, a flexibilidade, postura e controle emocional.


Kenyu Ryu
Este estilo foi criado por Takamassa Tomoyori, em 1939. A denominação de Kenyu Ryu deve-se a junção de KEN (do nome de seu professor Kenwa Mabuni) e YU (pronúncia do Tomo em japonês de Tomoyori) e Ryu, como já destacamos, que significa estilo. Tem como características, movimentos fortes circulares e de esquivas, o que torna este estilo muito técnico e complexo.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- SITE: Federação Paulista de Karatê - http://www.fpk.com.br/
- SITE: Federação Internacional de Karatê Shorin Ryu -http://www.shorin.xpg.com.br/
- SITE: Associação Karatê de Viseu Portugal - http://www.akv.pt/
- SITE: Federação Brasileira de Karatê Shotokan - http://www.cbks.com.br/
- SITE: Organização Wadô-Ryu Brasil de Karatê -http://www.wadoryukaratedo.com.br/
- SITE: Federação Internacional de Karatê Uechi Ryu - http://www.uechi-ryu.com/
- SITE: Karatê Kyokushin Oyama - http://www.kyokushinkai.com.br/
- SITE: Associação Karatê Kenyu Ryu Brasil - http://www.akkb.com.br/


O que é Shotokan?

  1. Introduzido a partir de Okinawa (Japão) pelo Mestre Gichin Funakoshi,Shotokan um estilo de karatê põe em foco pesado o Kihon (técnicas básicas), Kata (formas) e Kumite (luta) para desenvolver uma série de poderosas e dinâmicas técnicas.

4 perguntas sobre o karatê shotokan.

1)o que tenho que fazer pra passar de faixa?
2)vou começar agora,quanto tempo leva para passar de faixa?
3)quanto tempo leva pra aprender os primeiros kata?
4)se eu aprender os primeiros kata em menos tempo passo de faixa mais rapido?



Olá Turma do 8° G da escola Antonio Luiz, sou faixa roxa de shotokan e final do ano se deus qser to na marrom! acho q estou apto pra responder as suas perguntas 

1) Nos primeiros exames é cobrado apenas se vc sabe diferenciar as 2 principais bases (kokutsu dachi e zenkutso dachi) e ter decorado os katas necessários para cada faixa(no início são os heian(shodan, niddan, sandan...) 

2) Depende de sua dedicação, se vc pegar o espírito da coisa logo de começo, treinar firme todos os dias acredito q vc consiga pular direto para a vermelha.Os exames até a faixa verde ocorrem de 6 em 6 meses, da verde para a roxa e da roxa para a marrom o exame ocorre apenas a cada ano, e a partir da marrom são 3 anos de faixa, ou mais, mas claro tudo depende de sua dedicação, vc pode passar para a preta em 1 ano de marrom, se estiver nun ritmo **** de treino hehe 

3) Creio eu que em duas semanas de treino vc já tenha decorado o primeiro kata, é esse o tempo q geralmente o povo demora... 

4) Como já disse anteriormente, tudo depende de sua dedicação, vc pode até decorar os katas em menos tempo, isso vai de cada um, porém isso não significa que vc irá passar de faixa mais rápido, em cada faixa é exigido um pouco mais de técnica, com dedicação no treino vc pode sim pular de faixa. 
Aconselho vc a ler o site da JKA Brasil, ler o Dojo Kun, o Niju Kun e conversar com seu sensei sobre a filosofia do karate, sempre procure por cursos, o site da JKA disponibiliza um calendário com os eventos, cursos com os grandes mestres te faz evoluir mto se bem aproveitado! 
Caraté (português europeu) ou caratê (português brasileiro) (em japonês空手transl. karateAFI[kɑʀɑtə])1 ou caratê-dô(空手道, transl. karate-dō AFI[kɑʀɑtədɵ])[a] é uma arte marcial japonesa que se desenvolveu a partir da arte marcial autóctone de Oquinaua sob influência do chuan fa chinês[b] e dos koryu japoneses (modalidades tradicionais de luta), incorporando aspectos das disciplinas guerreiras, ou budō.2
A influência chinesa foi maior num primeiro estágio de desenvolvimento, variando em um paradigma primitivo de simples luta com agarrões e projeções para um modelo com mais ênfase em golpes traumáticos, e se fez sentir nas técnicas dos estilos mais fluidos e pragmáticos da China meridional.3 Depois,devido a alterações geopolíticas, sobreveio a predominância das disciplinas de combate do Japão e, nesse período, o modelo tendeu a simplificar ainda mais os movimentos, tornando-os mais diretos e renunciando àquilo que não seria útil ou que fosse mero floreio.2
O repertório técnico da arte marcial abrange, principalmente, golpes contundentes — atemi waza —, comopontapéssocos, joelhadas, bofetadas etc., executadas com as mãos desarmadas. Todavia, técnicas de projeção, imobilização e bloqueios — nage wazakatame wazauke waza — também são ensinados, com maior ou menor ênfase, dependendo de onde ou qual estilo ou escola se aprende karate.4
A grosso modo, pode-se afirmar que a evolução desta arte marcial aconteceu orientada por renomados mestres, que a conduziram e assentaram suas bases resultando no caratê moderno, cujo trinômio básico de aprendizado repousa em kihon (técnicas básicas), kata (sequência de técnicas, simulando luta com várias aplicações práticas) e kumite (enfrentamento propriamente dito, que pode ser mero simulacro ou dar-se de maneira esportiva ou competitiva ou mais próxima da realidade). Esse processo evolutivo também mostra que a modalidade surgida como se fosse uma única raiz acabou por se dividir em três partes e, por fim, tornou-se uma miríade de diversas variações sobre um mesmo tema.5
O estágio da transição entre os séculos XX e XXI revela que a maioria das escolas de caratê tem dado ênfase à evolução do condicionamento físico, desenvolvendo velocidade, flexibilidade e capacidade aeróbica para participação de competições de esporte de combate, ficando relegada àquelas poucas escolas tradicionalistas a prática de exercícios mais rigorosos, que visam o desenvolvimento da resistência dos membros, e de provas dequebramento de tábuas de madeira, tijolo ou gelo. De um modo simples, há duas correntes maiores: uma, tendente a preservar os caracteres marcial e filosófico do caratê; e outra, que pretende firmar os aspectos esportivo e lúdico.6
A partir do primeiro quartel do século XX, o processo de segmentação instalou-se de vez, aparecendo diversossodalícios e silogeus, até algums dentro dos outros, pretendendo difundir seu modo peculiar de entender e desenvolver o caratê, a despeito de compartilharem semelhanças técnicas e de origem. Tal circunstância, que foi combatida por mestres de renome, acabou por se consolidar e gerar como consequência a falta de padronização e entendimento entre entidades e praticantes. Daí, posto que aceito mundialmente como esporte, classificado como esporte olímpico e participando dos Jogos Pan-Americanos, não há um sistema unificado de valoração para as competições, ocasionando grande dificuldade para sua aceitação como esporte presente nos Jogos Olímpicos.7
Em que pese a enorme fragmentação de estilos e os inúmeros tratamentos ou convívios sem cerimónia e com intimidade ,procuram ainda seguir um modelo pedagógico mais ou menos comum. E neste ambiente, distingue-se o mero praticante daquele estudioso dedicado a arte marcial,o carateca, o qual busca desenvolver umadisciplina rigorosa, filosofia e ética, além de aprender simples movimentos e condicionamento físico. Nessa mesma linha, aquele carateca que alcança o grau de faixa ou cinturão preto(a) é chamado de sensei. E os sítios de aprendizado são chamados de dojôs, sendo estes, via de regra, filiados a alguma linhagem ou estilo.
INFO ESCOLA - http://www.infoescola.com/artes-marciais/carate/
Caratê  é uma arte marcial de autodefesa originaria do Japão. A palavra caratê significa “mão vazia”. É uma arte marcial que ensina golpes para a autodefesa sem armas de qualquer espécie.
O praticante do caratê é chamado de carateca.
Atitudes positivas e autodisciplina são importantes na prática do caratê. Os principais objetivos são: o aperfeiçoamento do caráter, e a busca por maior eficácia de todo o corpo no momento da autodefesa.
O método de combate dessa arte marcial baseia-se em posições iniciais de equilíbrio, que dão origem aos golpes, que podem ser socos ou chutes no adversário. A respiração deve ser controlada e é comum, no momento do golpe, que o carateca solte uns gritos especiais.
história da origem do caratê é muito curiosa. Por volta do século XV, na ilha japonesa de Okinawa, então dominada por fidalgos japoneses, foi proibido o porte de qualquer tipo de arma. Sem outra opção, as pessoas passaram a praticar formas de autodefesa sem armas. A esse novo método de autodefesa foi dado o nome de Okinawa-te.
Séculos depois, para ser aceito como um esporte, para a prática do caratê foram estabelecidas regras para se evitar ferimentos e lesões graves. Dessa forma ficou mais dinâmico, exigindo maior técnica, velocidade, controle e estratégia.
É muito grande a variação de estilos e de escolas de caratê. Algumas delas são: Shotokai, Goju-ryu, Wado-ryu, Shito-ryu.Shaolin, Shotokan, Matsubayashi-ryu, Shobayashi, Matsumura Seito, Kobayashi-ryu e Matsumura Motobu, entre outras.
Como esporte existe dois tipos de competição no caratê:
  No tipo kata são atribuidos pontos para a performace do carateca, seja individualmente ou em grupo (trio). Os movimentos devem ser ágeis, harmoniosos e sincronizados, lembrando um pouco uma apresentação de ginástica olímpica. A avaliação é feita por 5 juízes.
No tipo kumite há uma luta entre dois caratecas, com duração de dois a cinco minutos. São atribuidos pontos para os golpes desferidos variando, inclusive, o valor da pontuação dependendo da área do corpo do adversário que foi atingida. Devido ao grande número de estilos, há também uma grande variação nas técnicas e na pontuação atribuida a determinados golpes, como o Ippon, Nihon e Sanbon.
O caratê pode ser praticado por crianças a partir dos 11 anos, e além dos beneficios já citados, sua prática desenvolve a mobilidade das articulações e a coordenação motora, melhora o condicionamento cardiovascular e o muscular.